Escala todas as montanhas, atravessa todos os rios, segue todos os arco-íris... Até que descubras o teu Sonho.

24 junho 2009

Flores

Se não houverem frutos, vale a beleza das flores. . .


Se não houverem flores, vale a sombra das folhas . . .

Se não houverem folhas, vale a intenção da semente . . .

Henfil

05 junho 2009

Da Periferia para o Centro

O buda está de passagem por uma aldeia. Algumas pessoas estão zangadas e são verdadeiramente contra os seus ensinamentos. Caluniam-no e insultam-no. O Buda ouve em silêncio e depois diz: “ Se já acabaram, permitam-me que continue. Tenho que chegar á próxima aldeia, estão á minha espera. Se alguma coisa persistir na vossa mente, então quando eu voltar a passar por este caminho, poderão acabar. “
Eles replicam: “ Nós caluniámo-lo, insultámo-lo. Não vai responder ? “
O Buda responde: “ Eu nunca reajo na altura. O que vocês fazem é da vossa conta – eu nunca reajo na altura, não me podem forçar a fazer nada. Podem caluniar-me; isso é convosco – Eu não sou um escravo. Tornei-me um homem livre. Eu actuo a partir do meu centro, não da minha periferia, e a vossa calúnia só pode tocar a periferia, o meu centro não. O meu centro permanece intacto. “

Tu és tocado não porque o teu centro pode ser tocado, mas só porque não tens centro. identificou se com a periferia. És apenas a periferia. A periferia está destinada a ser tocada por tudo – tudo o que acontece. É somente a tua fronteira, pelo que aquilo que acontece está destinado a tocá-la e tu não tens qualquer centro.

Assim que tiveres um centro, terás também uma distância de ti próprio – terás uma distância da tua periferia. Alguém pode abusar da periferia, mas não de ti. Podes permanecer isolado, desligado – há uma distância entre ti e o teu eu. Entre ti como a tua periferia e entre ti como o teu centro. E essa distância não pode ser quebrada por qualquer outra pessoa, pois ninguém pode penetrar no centro (…)

Osho – Consciência - a chave para viver em equilíbrio